Por anos gastamos recursos
preciosos tentando implantar fontes energéticas inviáveis e irreais. Recursos
que foram subtraídos da educação, saúde e outras funções inescapáveis do
estado. É chegada a hora de limitar o estado e deixar que a mão invisível do
mercado oriente a geração de energia.
A energia deve ser gerada de
maneira rentável porque não poderá para sempre depender do estado para manter
seus preços artificialmente baixos.
Mas qual seriam estas fontes
energéticas inviáveis e irreais?
Poucos sabem que os
combustíveis fósseis contam com subsídios da ordem de 500 bilhões de dólares
por ano, mais de 4 vezes aquele recebido pelas fontes renováveis.
E já antecipando as críticas,
estes não são dados do Greenpeace, WWF ou Nature Conservancy, que aliás ganha
uns trocados extraindo ela mesma um tanto de petróleo. Estes são dados da
conservadora revista The Economist, citando a mais conservadora Agência
Internacional de Energia. Os dados do FMI são ainda piores, falamos em 5,3
trilhões de dólares, que é mais do que os governos gastam com saúde anualmente.
Ao baixar os preços dos
combustíveis fósseis, a adoção de alternativas ficam inviabilizadas, mas porque
isto acontece? Porque Petroleiras, Governos e inclusive grandes ONGS todas
freqüentam os mesmos jatinhos, comprar ternos nos mesmos locais e jantam nos
mesmos restaurantes.
Enquanto a gasolina dos
carrões dos ricos é subsidiada, a escola do pobre tem aquele jeitinho ensebado que
conhecemos. Muito poderia ser feito com energias eólicas e solares com este
dinheiro. Só há um problema. Estas são fontes descentralizadas não geram um
dinheirão como a extração de petróleo. Não pagam campanhas e tampouco dão
dinheiro para ONGS esverdearem sua marca.
Uma outra contabilidade é
pensar quanto você pagaria por um copo de água no deserto. Tudo que tem, não é?
Os combustíveis fósseis acabarão com a civilização humana como a conhecemos.
Este é o tamanho real do subsidio que está sendo praticado.
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